14 de setembro de 2010



A simplicidade de um olhar....

13 de abril de 2010

Ciganos em Portugal


Notícia de José Caria/arquivo
07/04/2010
http://www.publico.pt/Sociedade/amnistia-internacional-alerta-para-marginalizacao-dos-ciganos-em-portugal_1431158
Na Véspera da II Cimeira Europeia para a Inclusão do Povo Cigano o Jornal Publico informa que a Amnistia Internacional alerta para marginalização dos ciganos em Portugal. Parece que os ciganos em Portugal são marginalizados tanto nos serviços públicos como no acesso a um emprego ou a uma casa com condições habitáveis. Parece também que Portugal não lhes dá voz e os discrimina. Bem ou eu estou errada e sou uma leiga nestas coisas ou não sei, será que os portugueses também não sofrem deste mal? Talvez esteja a fazer confusão, talvez precise de me informar melhor sobre a situação do país.
Muito bem problemas com habitação, quantos portugueses não sofrem deste problema, quem alerta para este facto?
Falta de emprego? Quantos desempregados existem?
Concordo com a defesa dos direitos humanos que apela à União Europeia e aos seus Estados Membros para que “tomem iniciativas concretas para acabar com o ciclo de discriminação, exclusão e pobreza da etnia cigana”, mas sugiro também um alerta para os desalojados, os desempregados, os descriminados que não são uma minoria étnica? Eu até simpatizo bastante com a etnia cigana, assim como com todas as raças em minoria no nosso país, para mim estamos todos em pé de igualdade, mas quero saber quem ouve a “maioria”? Todos juntos e no mesmo caminho sem maiorias ou minorias não era mais fácil?

O Milagre de Santo António


Este Domingo assisti à peça de teatro “O Milagre de Santo António”. Peça representada em língua gestual com tradução simultânea. A União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina cedeu o espaço e a Associação Cultural de Surdos do Barreiro deu o seu melhor.
O máximo….

2 de março de 2010

Violência Doméstica uma realidade perto de nós….


As mulheres que sofrem de violência doméstica estão inseridas em diversas culturas, classes sociais, profissões, raças, etc… Assim estas mulheres têm um ponto em comum sofrem de violência física ou psicológica, por parte dos homens que escolheram amar. É este amor que as faz perdoar e voltar a perdoar, é o ramo de flores que chega depois do inferno, é um pedido “sentido” de desculpas, são os filhos, o medo de sozinhas não conseguirem caminhar.
A vergonha que sente uma mulher que sofre este pesadelo é tão grande, que as escolhas tomadas por estas mulheres não deveria em momento algum sofrer críticas. Mas sofre, existe sempre quem ache que já sabe tudo sobre a vida e solte comentários como: “…ela gosta…”; “ela não quer mudar”. Criticar é fácil, o difícil é aceitar as decisões destas mulheres.
Sabemos que a maioria é do sexo feminino, mas existem muitos homens que vivem esta realidade.

1 de março de 2010

A deficiência em que mudámos e em quê vamos mudar….


Existiu já uma época em que os deficientes eram colocados à margem, à margem de uma sociedade “perfeita”. Nesta fase os deficientes eram simplesmente largados como um saco de lixo. Tudo o que é diferente elimina-se assim a vida fica mais fácil…fácil para quem? Bem não sabemos.
Mais tarde uma época não mais positiva em que os deficientes eram seres demoníacos vindos sabe-se lá de onde, mas com a certeza porém que vieram para destabilizar a tão “perfeita” sociedade, por isso elimina-los era a solução.
A tão perfeita sociedade tem finalmente uma ideia, a de depositar o que é diferente em locais isolados, longe dos iguais.
Hoje temos uma clara mudança na sociedade, embora ainda existam “depósitos para diferentes”, mas cada vez se trabalha mais para mudar mentalidades. Mas existe muito que mudar, muito para descobrir sobre o diferente. Ser diferente não é “uma coisa má”, é ser especial….